Volúpia
Ah! Como te amei!
Sei que amei-te, assim, de peito aberto
Do jeito mais intenso e mais profundo…
E quis me transportar para o teu mundo
Mas pra não fazer-te mal saí de perto…
E velando-te dum espaço equidistante
Com ânsias de sentir-te por inteiro…
Tornei-te o meu tormento verdadeiro
Olhando-te, sempre estática e vigilante
Guardei-te feito gárgula sobre o umbral
E, assim, não te esqueci por um instante
Desejei-te com a volúpia duma amante
Mas amei-te da maneira mais angelical
Adriribeiro/@adri.poesias