Horror Matutino(Poema 48)
Horror Matutino
Era um grande horror em todas as manhãs
De agosto, setembro e outubro, as mesmas
Marcas indeléveis de susto e fantasmagoria.
Eram sempre as mesmas marcas de susto e poder]
Que os desencarnados tem diante de si, quem pode
Culpá-los por serem tão devotados ao susto?
Portas que se fecham, janelas que nunca abrem,
Cheiros indistintos e fortes, o horror matutino
Mescla-se as emoções e cheiros distintos.
Que não sejam espíritos luciferianos que
Promovem tal banquete de sensações,
Que sejam apenas velhas almas cansadas
Da caminhada eterna do Destino e Evolução.
Neste horror matutino vivem todos os
Homens e mulheres que desprezam
O mundo do espírito e que sempre
Dizem que toda alma não passa
De uma abstração da mente!