‡...Sombrio...‡

Na mais alta das torres de meu castelo

Descansa ess´alma ardente e senil

Uma consciência q´aguarda a esmero

A passagem para a existência ardil

Das sombras merencórias e astutas

A penumbra apetece o meu ser

Uivos descendidos das catacumbas

Nessa atmosfera enriquece meu saber

No tocar eterno da negridão mágica

Antigas cicatrizes se desvanecem

A morte que dantes permeava sádica

Jocosa, não mais me enlouquece

Oblíquo e nímio enraizado às sombras

Percorro a sóbria jornada do conhecimento

Medito sobre a superfície d´alfombras

Dissipando meus sequiosos tormentos

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 07/11/2022
Reeditado em 09/11/2022
Código do texto: T7644632
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