‡...Sombrio...‡
Na mais alta das torres de meu castelo
Descansa ess´alma ardente e senil
Uma consciência q´aguarda a esmero
A passagem para a existência ardil
Das sombras merencórias e astutas
A penumbra apetece o meu ser
Uivos descendidos das catacumbas
Nessa atmosfera enriquece meu saber
No tocar eterno da negridão mágica
Antigas cicatrizes se desvanecem
A morte que dantes permeava sádica
Jocosa, não mais me enlouquece
Oblíquo e nímio enraizado às sombras
Percorro a sóbria jornada do conhecimento
Medito sobre a superfície d´alfombras
Dissipando meus sequiosos tormentos