Caixão preto

Sob a neblina estávamos

numa tarde escura

devido as chuvas

que escureciam e davam

um mórbido quadro

para esse cemitério

realmente gigante, de fato.

Para ali dentro de um caixão preto

o teu corpo duro e gelado

num buraco descer

e, eternamente nele viver, de fato,

dentre orações e choros

vindos de sentimentos, é claro,

mas, observando como vivem

então terei de dizer

serem aparentes e, isso é um fato.

Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 19/10/2022
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