Caixão preto
Sob a neblina estávamos
numa tarde escura
devido as chuvas
que escureciam e davam
um mórbido quadro
para esse cemitério
realmente gigante, de fato.
Para ali dentro de um caixão preto
o teu corpo duro e gelado
num buraco descer
e, eternamente nele viver, de fato,
dentre orações e choros
vindos de sentimentos, é claro,
mas, observando como vivem
então terei de dizer
serem aparentes e, isso é um fato.