Eremita do Crepúsculo do Amar
De amor nada sabia,
andei por terras áridas,
ou passei por casas,
aonde não via minha morada.
Coloquei a capa,
e meu lampião,
tornei a segurar.
Sobre o amor fui meditar!
Afrodite me dera,
o dom de amar,
e com ela eu aprenderá,
à poesias criar.
Me tornei um romântico,
que se esconde do dia.
Pois acha que o amor,
nas trevas vai estar.
Pois também sou um romântico,
melancólico,
e por vezes mórbido,
que também esquece de sonhar.
As vezes a esperança vai,
e não tenho nada há declarar.
Me perco em meu pessimismo,
mais levanto retumbante.
Como um guerreiro,
esperando a hora certa,
para lutar,
e tentar conquistar.
Como uma armada,
que na guerra,
ou na batalha,
se perde, para casa não vai voltar.
Sou um romântico pessimista,
sem muitas expectativas.
Que luta,
por lutar.
Esperando a hora,
da batalha certa,
eu venha ou não,
à ganhar.
Só sei que para com ela,
meu empenho vou dar.
Grandiosa Afrodite,
que ensina aos homens à amar.
Me faz beber de tua fonte,
pois por ela,
pela eternidade,
quero à conquistar.
E quem sabe,
nas estrelas,
o nosso amor,
uma história formar.