Eremita do Crepúsculo do Amar

De amor nada sabia,

andei por terras áridas,

ou passei por casas,

aonde não via minha morada.

Coloquei a capa,

e meu lampião,

tornei a segurar.

Sobre o amor fui meditar!

Afrodite me dera,

o dom de amar,

e com ela eu aprenderá,

à poesias criar.

Me tornei um romântico,

que se esconde do dia.

Pois acha que o amor,

nas trevas vai estar.

Pois também sou um romântico,

melancólico,

e por vezes mórbido,

que também esquece de sonhar.

As vezes a esperança vai,

e não tenho nada há declarar.

Me perco em meu pessimismo,

mais levanto retumbante.

Como um guerreiro,

esperando a hora certa,

para lutar,

e tentar conquistar.

Como uma armada,

que na guerra,

ou na batalha,

se perde, para casa não vai voltar.

Sou um romântico pessimista,

sem muitas expectativas.

Que luta,

por lutar.

Esperando a hora,

da batalha certa,

eu venha ou não,

à ganhar.

Só sei que para com ela,

meu empenho vou dar.

Grandiosa Afrodite,

que ensina aos homens à amar.

Me faz beber de tua fonte,

pois por ela,

pela eternidade,

quero à conquistar.

E quem sabe,

nas estrelas,

o nosso amor,

uma história formar.

Dragomir
Enviado por Dragomir em 18/10/2022
Código do texto: T7630677
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