Abraço Eterno Em Valdaro
Abraço Eterno Em Valdaro
Ó, meu amor eterno,
Cá estou eu, ao seu lado
Descansando pálido e frio
Meus músculos se enrijecem
E meu sangue se paraliza,
Meu coração
já não bate
Mas ele é todo seu.
Minha musa, estou contigo
Meu corpo se apodrece com você
Nossa carne se dissolve
E cria uma massa de amor,
Aquele amor sombrio
Até o além túmulo
Em um abraço eterno.
Seu beijo, eu pesquei
E minha alma sobe
contigo até os céus,
Nossos lábios
já nem existem,
Nosso coração
já se foi,
Mas nosso amor
É eterno!
Nossa carne já não existe
Há muito, foi comida
pelos vermes
Cúmplices do nosso amor!
Apenas sobrou o três:
Duas ossadas
E um único amor.