MÓRBIDOS

MÓRBIDOS

Tentei amar a implorar

aos seus pés

Como se fosse um Deus

sentiu-se grande, acertando-me com o punhal da falsidade,

a subjugar-me fraca?!

Rasguei-me diante da morte que,

desta, dar-me a sorte!

Roguei'a, por piedade que não

sentisse tamanha dor, de amar!

Derramei sobre os pés dela um desespero cortante,

Na face a palidez, as lágrimas

desciam rios de sangue!

Um coração farto que doía,

minhas verdades,

Abrir-me o peito diante dos secos,

ingratos!

Refugiei-me moribundo que sou

entre quatro paredes fiz a reza olhando para o teto, a fim do perdão de Deus!

Mente enlouquecida por acreditar que viver, e ter vida!

Os meus olhos viram, monstros a servir-me taça de sangue a brindarem o meu encontro com a morte!

Contemplei floresta

Na despedida em um buraco a sete palmos.

N° lei 9.610/98®️

Autora(Mara Regina Ferreira

Causa e efeito)

Poesia: Mórbidos

Data: 30/08/2022

Hás: 01:12

País Brasil RJ SP

Causaeefeito
Enviado por Causaeefeito em 31/08/2022
Reeditado em 17/10/2022
Código do texto: T7595214
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.