Pista
Pois que me queira bem , o vinho!
Que faça carinho na alegria morta
Meu coração bate na porta
Da aura manhã que eu desconheço!
A alegria tem um preço
Que a rosa já calcula quanto vale
E mesmo que me valha o que quero
Colho cemitério entre os cacos!
Meu coração bate tambor entre os arcos
Que se oprimem, na vasta vigilância
de não ser egoísta
E como bate forte nessa pista
Haverá um elo
entre o cego e o equilibrista,
Onde o álcool possa ser contaminado!
Pelo caminho que tenho
O que por aqui venho,
Rogo a Deus,
De mim não desista!