‡...Em minhas Profundezas...‡

Não sinto o fulgor do brasido

Fútil este sentimento d´ardor

Sou espírito negrume, sombrio

Lutuoso corvídeo, ave d´amor

Uma neurastenia que se apetece

Das entranhas do meu cardíaco

E pela jugular o lume aquece

Encarcerando todo o meu bramido

A vida, é um vitupério à essência

Uma fátua enxovia de vaidades

Onde a alma plange pela decência

E do cosmos, sente saudades

Um dissabor acre e audacioso

Corrói-me em lamentos chorosos

Praguedo voraz e pernicioso

Uma afronta aos meus dias morosos

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 25/08/2022
Reeditado em 25/08/2022
Código do texto: T7590656
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