‡...Em minhas Profundezas...‡
Não sinto o fulgor do brasido
Fútil este sentimento d´ardor
Sou espírito negrume, sombrio
Lutuoso corvídeo, ave d´amor
Uma neurastenia que se apetece
Das entranhas do meu cardíaco
E pela jugular o lume aquece
Encarcerando todo o meu bramido
A vida, é um vitupério à essência
Uma fátua enxovia de vaidades
Onde a alma plange pela decência
E do cosmos, sente saudades
Um dissabor acre e audacioso
Corrói-me em lamentos chorosos
Praguedo voraz e pernicioso
Uma afronta aos meus dias morosos