Danse Macabre
Rufle, Baudelaire, no acorde.
Na depressão você dança,
Lamente ao vento torpe,
Galopeando a esperança.
Tornados vão embora,
O que fica é desânimo,
Tentar voar lá fora
É fingir ser longânimo.
Um fandango sem graça,
É a música de sua vida,
O seu tango sem traça
Sapateia o que fica.