†...Nos negros retalhos dessa mortalha...†
Desvaneço-me cá, veludínea sombra
Jazido em teus gélidos braços eternais
A vida é um amargo fel, lânguida afronta
Deidade lesiva, sobejo de lamúrias surreais
Descanso macilento sob o pálido plenilúnio
Desencarno lívido nessa colcha plumosa
Regado à mátria treva em tom saturnino
Negras rosáceas rebentam musselinosas
Um sabor acerbo corrói a alma plúmbea
Jorrando negrumes versos declamados
Enfeitiçado ao som gutural da morte charca
Em teus amplexos permaneço enveredado
Emaranhado à melena obscura e trevosa
Retumbo um fulgor de fagulhas sempiternas
Ecoo lamentos, canções refinadas e garbosas
E num sono profundo, ademais a morte etérea
Ao som de Dark the suns