‡...Rimas Silenciosas de Amargura...‡
Ao cair da noite, no vazio d´escuridão
Sinto os prantos de mi´amada tristeza
Prestimosa mácula de lamentação
Túrbido luto, a preencher as incertezas
O nardo, enfeitiçado pela bruma pálida
Estanca as cinéreas paredes do cardíaco
Fortaleza lastimosa de toda essa lida
Emana um fel acre e assaz afrodisíaco
Apercebo o amargor escorrido das feridas
Essas, a derreterem a carne macilenta
Quimérica existência d´alma sucumbida
Deidade indômita, crua jornada qu´alenta
Aos sibilos oriundos dos sussurros internos
Uma dúctil sinfonia se aflora do abismo
Cópulas musicais proferidas dos infernos
Se aninham às muralhas de meu niilismo