‡...Rimas Silenciosas de Amargura...‡

Ao cair da noite, no vazio d´escuridão

Sinto os prantos de mi´amada tristeza

Prestimosa mácula de lamentação

Túrbido luto, a preencher as incertezas

O nardo, enfeitiçado pela bruma pálida

Estanca as cinéreas paredes do cardíaco

Fortaleza lastimosa de toda essa lida

Emana um fel acre e assaz afrodisíaco

Apercebo o amargor escorrido das feridas

Essas, a derreterem a carne macilenta

Quimérica existência d´alma sucumbida

Deidade indômita, crua jornada qu´alenta

Aos sibilos oriundos dos sussurros internos

Uma dúctil sinfonia se aflora do abismo

Cópulas musicais proferidas dos infernos

Se aninham às muralhas de meu niilismo

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 29/07/2022
Código do texto: T7570324
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