†...Lágrimas de pó...†
Silencie a lutuosa dor de meus prantos
Ó, magenta espectro da escuridão
Cale os veludíneos corvos e seus cantos
Sou cândida arte d' antiga sofreguidão
Adoeça as veias marejadas saltitantes
Essas a transcreverem a mia sina
Sumarenta merencória bruxuleante
Assopre a ardume chama que vacila
Lágrimas de cascalho se derretem
Aos meandros ocultos do abismo
Oco vazio, qu' aos neurônios adoecem
Uma obsidiana adornada em calafrio
Apague os gélidos lamentos obscuros
Desenhados na espessura de mia tez
Cerre meus olhos rasgados, moribundos
Findados aos pálios, pela pálida morbidez