‡...Criança da Noite...‡

Tocou teu dedo em mi´alma

Haurindo a essência tétrica

Ornou mias partes com manha

Drenou a elegia do séquito

Nos véus de mia solidão

Fez de mim a tua vítima

Sugou a mia sofreguidão

E ofereceu a eterna vida

Criança da noite, vinde silente

Ornada em tua sanha impura

Tu´alma é infausta e desértica

Vinde d´onde o lume fagulha

Sinto o sangue oleoso a escorrer

De mia venosa e esguia jugular

A imortalidade inicia a sorver

Mi´essência lúgubre a drenar

Criança da noite, vinde às lufadas

Degenerada pelos pobres mortais

Jazida de negrumes catacumbas

Das mortes sórdidas ou fatais

Chanfre teus dentes em mia tez

E rangendo, rilhe a carne macilenta

Morda meu cerne em languidez

Cerra a dor, genuína e agourenta

Anjo da noite, criança da morte

Anjo da morte, criança da noite

Sinto a profundidade do corte

Sinto o tocar da tua foice

**Texto das antigas, com algumas modificações***

Ao som de Sylvaine - Earthbound

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Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 14/07/2022
Código do texto: T7559288
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