‡...Frialdade...‡

Abranda-me cá, ó eterna frialdade

Co´a chama de teus amplexos efusivos

Teus ósculos negros exalam a saudade

Deletérios fulvos de teus olhos escorridos

Esganiça meu peito em extremo furor

Sumarenta angina a exalar a amargura

Presença veludínea a causar o pavor

Toque meu peito e assim m´enclausura

Enterneça jeremiada em mia vida

E com langor, feneço em teus braços

És sutil em bramir espavorida

Oblíqua fada, lanceta os meus fardos

Rainha azáfama, princesa trevosa

Despeja o oceano profundo e abissal

No imo tece, glosas maldosas

Plúmbea guerreira de meu reinol

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Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 06/07/2022
Reeditado em 06/07/2022
Código do texto: T7553675
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