‡...Frialdade...‡
Abranda-me cá, ó eterna frialdade
Co´a chama de teus amplexos efusivos
Teus ósculos negros exalam a saudade
Deletérios fulvos de teus olhos escorridos
Esganiça meu peito em extremo furor
Sumarenta angina a exalar a amargura
Presença veludínea a causar o pavor
Toque meu peito e assim m´enclausura
Enterneça jeremiada em mia vida
E com langor, feneço em teus braços
És sutil em bramir espavorida
Oblíqua fada, lanceta os meus fardos
Rainha azáfama, princesa trevosa
Despeja o oceano profundo e abissal
No imo tece, glosas maldosas
Plúmbea guerreira de meu reinol
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