‡...Penumbra...‡
Aquela pálida bruma que despencou
Irrorava os meandros oblíquos de mim
Mergulhava num vale abissal e ostentou
As hidras esfaimadas daquele jardim
Donairosa presença e impactante
Era a voz soturna a qual m´apeteceu
Canção efusiva, indômita e infante
Sombria femínea dos olhos meus
Pela noite, entronada em teu sólio
A penumbra se apresentava hialina
Esfaimada serpente, a tomar o espólio
Pompeias perdidas por idas sofridas
E na planura de meus pensamentos
Acabrunhado em pompas na mátria treva
Notava a rutilância dos tormentos
Estridulosos sonidos de mias eras