‡..Obs(cura)ntismo...‡
Sou cristal sombrio, pseudomorfo
Lapidado pelos tentáculos da vida
Obsidiana ríspida, mineral amorfo
Lancetado vil por mias sevícias
Ensimesmado nesse gélido claustro
D´onde o paladino por aqui suporta
Enveredar-me-ei, quiçá n´algum fausto
Pestilenta carne, que por eras mofa
Devorante o néctar melífluo d´alma
Nédia tez lustrosa de meu eu
Consome intrépida o floral d´uma rosa
Cravando serpentes num caduceu
E no crepitar de matizes que bruxuleiam
A alma escarnecida, se funde à penumbra
Enveredado aos flancos, aqui semeiam
O magnetismo d´uma vida candura
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