‡...O Negrume Oceano do Coração...‡
Os cânticos túrbidos deslizam
Pela garganta deste frio bardo
Quimeras dantescas sucumbem
Às amarguras sádicas do fardo
Divagante pelo aconchego da carne
Beirando a espasmódica tentação
Das alturas me despenco silente
Uma frieza sôfrega de lamentação
A sombra sórdida vituperiosa
Enegrece as paredes da paúra
Sibiladas e entoadas, dadivosa
Lúgubres sonetos, célere loucura
O tormento bacante desde as prístinas
Enlouquece silente o meu coração
Atormentado assaz pelas sevícias
N´enxovedo eternal de sofreguidão
E assim, seguindo para a mátria treva
Na sombra oriunda da mistificação
Findando o corte d´amarga sutura
Parto intrépido para a outra dimensão