TROVADOR NOTÍVAGO
Que mar é esse que me devora
Feito dragão, caminho afora?
Queima minha alma em chamas sutis
Anunciando tempestades; águas gris!
Provo do sal das minhas lágrimas ...
Unção que me confunde o paladar!
Que mar é esse que em sobreassaltos
Me traga como vicio nicotinado
Expelindo-me em prazeres saciados?!
Ó mar vivo da morte! ...
E eu, morta-viva, permito-me
Ser dragada por suas salsas ondas
Como trovador notívago, das areias encantadas
Que mar é esse que me devora
Feito dragão, caminho afora?
Queima minha alma em chamas sutis
Anunciando tempestades; águas gris!
Provo do sal das minhas lágrimas ...
Unção que me confunde o paladar!
Que mar é esse que em sobreassaltos
Me traga como vicio nicotinado
Expelindo-me em prazeres saciados?!
Ó mar vivo da morte! ...
E eu, morta-viva, permito-me
Ser dragada por suas salsas ondas
Como trovador notívago, das areias encantadas