Morte em vida ou mote de guerra
A última pulsão
Pré guerra
Ou
A morte
É o que
Fundamenta
A própria
Vida.
Não há um término
Sem paz
Que abra mão
Da luta.
As lápides
Do enterro
Que ainda
Não saiu.
Jaz
O corpo
Inerte
E pétreo
De sangue
E energia vital…
A dormência catastrófica
Do vazio
Ausente
De liberdade.
Quando culmina
Na finitude
Dos batimentos
Cardíacos
Enterra aquele
Que espera
Pelo grande levante
De seu próprio ser.
Emaranhado
Nos tecidos
Escuros
Das cores
De tom frio
E quente
Ajustam aquilo
Que não pode ser morto.
Das sepulturas, emerge
Vontade!
Vida!
As correntes
Que traz consigo
Revelam a ruptura
Com a prisão
Que o encarcerara
Em seu antigo e vívido
Respirar.
Que contraditório!
Como pode as amarras
Do caminhar pulsante
Serem desfeitas
Pós óbito?
Não há mais dor
Nem medo
Ou desespero.
Só há
A força
Que ascende
Infinitamente
Transcendental à cegueira
Recorrente
Da carne
Que dispersava
Aquilo
Que a transpassa
Cotidianamente.
Não há mais escapatória
Desculpas
Ou fugas.
É agora
Ou
Agora.