Os últimos ecos do silêncio
Sôfregas notas sorumbáticas
Desfilam e enaltecem a mia tez
Lágrimas carmins, gotejam hemácias
E adubam flébil a mia insensatez
Aos nacos a mente delirante
Pelos neurônios trafega dorida
Planjes sanguífico, este vate infante
Resfolega trôpega, a dor sucumbida
Um pesar pungente aflige o cerne
E me faz jazido ao frio rebento
A estação outoniça incita a verve
Desfecha em rimas, o cruel lamento
Antes dúctil, o meu receptáculo
Agora gélido, se refaz lesivo
A dor perfaz num rio nectário
Espírito caótico e enfurecido