PASME!
Pasme!
O ranger da porta assustou-me
Andei a passos largos
Tropecei em algo, não vi, estava escuro
Pasme! Não há ninguém além de mim.
Na penumbra da noite de lua cheia
Criei coragem e aproximei-me
Olhei para porta que antes rangeu, estava fechada.
Como assim? Encontra-se fechada?
Fixei o olhar e o trinco mexeu devagar
O medo dominou-me, não pude correr
Como num passe de mágica,
o trinco moveu-se mais rápido
E a porta abriu devagarinho...
No auge da minha fobia,
um gato saiu de trás da porta de mansinho.
Pasme, todo esse suspense era apenas um gato treloso!
Débora Oriente