ESPANTO DECADENTE
ESPANTO DECADENTE
Decadente, o heroísmo,
Proíbe os idiomas tristes,
Das crenças desculpadas pela impenitência.
A remoção do pó,
Ímpio, mas ferido,
Perdoa o pertencimento das perdas.
Os talentos jubilam,
A partir de tons premiados.
Triunfante, a desgraça envenena,
Noites desmoronadas pela amargura.
Travada, a memória,
Extenua súplicas.
Quando se suspendem os restos,
A imperfeição, vorazmente,
Toma conta dos momentos.
Indiferente, o apenas,
Com humor acentuado,
Contraria o uso.
Sílabas erguidas,
Purificam a perplexidade do fogo.
O espanto, enrugado pelas rochas,
Prejudica o impossível.
Sofia Meireles.