Aqueles que pertencem à noite
Um espírito escuro está rondando
Os degraus do local insólito
Rugidos melindrosos crescem aos ouvidos
O inferno quer devorar a maldita alma
Neste hospício as vozes me enlouquecem
Não há nada além dos cantos que fenecem
Obscura chance de fugir, torrente sorte
Enclausurada na parede torpe
Seu reflexo no espelho trincado no pavor
Olhos negrumes cerrados, peço clamor
Ele irá me levar à porta do desespero
Paralisei os ossos no chão: apenas, medo
Tenebroso mausoléu dos fantasmas
Guarda aqueles que veem as almas
Onde enterram os loucos fastiosos
Aventurando-se nos breus horrorosos