Todo prazer eternal
Esses vis deuses desses desastres
Que convém ao seu eterno tempo
Dizer a verdade numa ácida emoção
De dissabores abomináveis do caos
Rompe-se em tais romances abismais...
De fúrias dramáticas de desejos carnais
Os deuses nos invejam, essa é a verdade
Querem e desejam sentir os prazeres...
Que nós os mortais sentimos com afinco
Em toda espécie de hedonismo humano
E nós achamos que são eles os deuses
Que sentem todo esse eternal prazer
Da libido sensual que a cultura cristã
Abomina com a sua banal moralidade
Que os loucos exprimem em delírios
Toda essa luxúria hedonIsta de Vênus.
TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA
2 EDIÇÃO /2019.