Todo prazer eternal

Esses vis deuses desses desastres

Que convém ao seu eterno tempo

Dizer a verdade numa ácida emoção

De dissabores abomináveis do caos

Rompe-se em tais romances abismais...

De fúrias dramáticas de desejos carnais

Os deuses nos invejam, essa é a verdade

Querem e desejam sentir os prazeres...

Que nós os mortais sentimos com afinco

Em toda espécie de hedonismo humano

E nós achamos que são eles os deuses

Que sentem todo esse eternal prazer

Da libido sensual que a cultura cristã

Abomina com a sua banal moralidade

Que os loucos exprimem em delírios

Toda essa luxúria hedonIsta de Vênus.

TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA

2 EDIÇÃO /2019.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 10/03/2022
Reeditado em 10/03/2022
Código do texto: T7469365
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