Eu parsaniano
Afunda meu corpo na lama que me sufoca!
E não amo nada em você que se diverte e me provoca!
Não serei morto
pela lama que escorre de seus olhos
Que também não se admira nesse mundo escroto!
Um resolver que me apruma
Já não faz prejuizo
Na monta que desmonta o meu próprio juizo
Talvez a escalada já tomou conta de mim
Ou o inverso, que me abate como um anjo serafim!
Seria o fim da avaria,
E um pouco de nós mais avesso
E as faltas que em ti me busca
Estão prontas pra fazer o que me pedes
Sua afronta
Que transpiro o que não dou conta
Mas sugiro ficar comigo
Até que o castigo que me aponta
Corte a carne que não tenho conhecimento!