Eu parsaniano

Afunda meu corpo na lama que me sufoca!

E não amo nada em você que se diverte e me provoca!

Não serei morto

pela lama que escorre de seus olhos

Que também não se admira nesse mundo escroto!

Um resolver que me apruma

Já não faz prejuizo

Na monta que desmonta o meu próprio juizo

Talvez a escalada já tomou conta de mim

Ou o inverso, que me abate como um anjo serafim!

Seria o fim da avaria,

E um pouco de nós mais avesso

E as faltas que em ti me busca

Estão prontas pra fazer o que me pedes

Sua afronta

Que transpiro o que não dou conta

Mas sugiro ficar comigo

Até que o castigo que me aponta

Corte a carne que não tenho conhecimento!

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 14/02/2022
Reeditado em 15/02/2022
Código do texto: T7451936
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