O Epílogo da Covalência

O reino do carbono

Feneceu p'ela Falha

À destruição implacável

Indo a esmo como palha

A energia se dissipou

Não há mais beleza; tudo acabou

A matéria agora torna ao seu estado original

Energia descomprimida, ondulatória, livre do mal

O que era, não tornará a ser

O que vivia, não mais irá viver

No último suspiro, expirou

E a cadeia de carbono se arrebentou

Mas o soldado da impiedade tem fome

E não tem quem mate sua fome

Sua presença é forte e marcante

Com pânico e forte odorante

Este é o fim da orgânica

E de toda vida que há.

Basilium
Enviado por Basilium em 07/02/2022
Código do texto: T7446800
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