O Epílogo da Covalência
O reino do carbono
Feneceu p'ela Falha
À destruição implacável
Indo a esmo como palha
A energia se dissipou
Não há mais beleza; tudo acabou
A matéria agora torna ao seu estado original
Energia descomprimida, ondulatória, livre do mal
O que era, não tornará a ser
O que vivia, não mais irá viver
No último suspiro, expirou
E a cadeia de carbono se arrebentou
Mas o soldado da impiedade tem fome
E não tem quem mate sua fome
Sua presença é forte e marcante
Com pânico e forte odorante
Este é o fim da orgânica
E de toda vida que há.