Noites Mortais
Na profundez da noite escura
Perece o morto carneado
Expressa na face a paúra
E expele o olor devorado
Notas abissais noctâmbulas
Prevalecem àquela sinfonia
Destoa em cítaras lânguidas
O olhar fixo em catatonia
O vampiro lá se despede
Jeremiado por sua comida
Lanceta flébil, da vida plebe
Da matéria pútrida corroída
Uma tormentória cai jazida
No útero d´alma caída
Da bruma alva empalidecida
Sucumbe a dúctil melodia
E ali finda a mordedura eternecida