(In)Oculto
Dos ossários ocultos de mi´alma
D´onde fúlvidos raios rutilam
Prossigo aos rumos, incauto
Toques que as sombras incitam
Vagueia a mente devaneada
Saltitando deveras em pulsação
Cingida em lumes enegrecidos
Ode dantesca, nímia turvação
Tingida em labaredas plúmbeas
Fontes de mia imaginação
Revelo o cerne das catacumbas
Às veredas dessa peregrinação
E ao oculto cá me entrego
Jazido ao taciturno relento
Não mais me transmuto flébil
Conjuro ao meu Eu agourento