(In)Oculto

Dos ossários ocultos de mi´alma

D´onde fúlvidos raios rutilam

Prossigo aos rumos, incauto

Toques que as sombras incitam

Vagueia a mente devaneada

Saltitando deveras em pulsação

Cingida em lumes enegrecidos

Ode dantesca, nímia turvação

Tingida em labaredas plúmbeas

Fontes de mia imaginação

Revelo o cerne das catacumbas

Às veredas dessa peregrinação

E ao oculto cá me entrego

Jazido ao taciturno relento

Não mais me transmuto flébil

Conjuro ao meu Eu agourento

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 31/01/2022
Reeditado em 31/01/2022
Código do texto: T7441470
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