Alma vazia
Mais profundo qu´um oceano abissal
D´onde as águas turvas se escondem
Guardo restos d´um coração colossal
Saturninos nacos que a mim prementem
Todos os dias, todas as sombrias noites
A sensação de vazio, ao cerne rasga
Multiplicando os espaços de meus medos
Um fantasma, qu´em mia mente assombra
Vários minutos tecem uma eternidade
Uma dor a extinguir-se, oca e lentamente
Macambúzio e vil , d´ alma exangue
Mi´alma lastima, gotículas bacantes
E aos prantos, ao horizonte extirpa
Junto as negras rosas cá saudantes
Todos os dias, todas as frívolas noites
A sensação etérea, ao cerne rasga
Uma cor define, o meu lado lúgubre
Ao lutuoso ser, o qual me flerta
Vários minutos tecem uma eternidade
Uma dor a exaurir-se, débil, mas afligente
***apenas um exercício literário***