Alma vazia

Mais profundo qu´um oceano abissal

D´onde as águas turvas se escondem

Guardo restos d´um coração colossal

Saturninos nacos que a mim prementem

Todos os dias, todas as sombrias noites

A sensação de vazio, ao cerne rasga

Multiplicando os espaços de meus medos

Um fantasma, qu´em mia mente assombra

Vários minutos tecem uma eternidade

Uma dor a extinguir-se, oca e lentamente

Macambúzio e vil , d´ alma exangue

Mi´alma lastima, gotículas bacantes

E aos prantos, ao horizonte extirpa

Junto as negras rosas cá saudantes

Todos os dias, todas as frívolas noites

A sensação etérea, ao cerne rasga

Uma cor define, o meu lado lúgubre

Ao lutuoso ser, o qual me flerta

Vários minutos tecem uma eternidade

Uma dor a exaurir-se, débil, mas afligente

***apenas um exercício literário***

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 21/01/2022
Reeditado em 21/01/2022
Código do texto: T7433950
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