Lacrimatório
Uma angina fere meu coração
Praga nefanda de cândida tristeza
Ecoa uma melancólica erupção
Nacos pesporrentes, da fri´alteza
Abrasa minha garganta
E afoga meu cerne
Lágirmas mortas de sangue
Desvanecem sobre mia tez
Antes veludínea, agora exangue
Caldo morno, frívol´avidez
Definha o funeral
Mas aquece mi´alma
Neste oceano de desilusões
Rosas negras são decapitadas
Planjo gotas de lamentações
Merencórios devaneios fustigados
E a lufada, carrega
As feridas pestilentas d´alma