ESCURIDÃO MORTAL

ESCURIDÃO MORTAL

A escuridão, intercesora,

Migra, sem decifrar os presentes,

Carregados pelo paraíso,

Que se prende às guerras.

Quando a nobreza acena,

Os dados unidos à sombra de pedra,

Com o perfil leve do raciocínio,

Por estrofes antigas,

Tocam, sem sufocar,

A subida naufragada,

Que age em prol das chamas noturnas.

No período oficial da infância,

O corte e o enforcamento do instante,

Sonha com as metáforas da esperança.

A celebração e a vanglória,

Ficam dormentes,

Quando o amor se acende.

A perfeição da graça,

Entre o crime meio cristalino,

Frutifica a paz.

O sangue furtivo do voo,

Perfuma a fechadura mortal,

Da vida.

Sofia meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 07/01/2022
Código do texto: T7424112
Classificação de conteúdo: seguro