ESCURIDÃO MORTAL
ESCURIDÃO MORTAL
A escuridão, intercesora,
Migra, sem decifrar os presentes,
Carregados pelo paraíso,
Que se prende às guerras.
Quando a nobreza acena,
Os dados unidos à sombra de pedra,
Com o perfil leve do raciocínio,
Por estrofes antigas,
Tocam, sem sufocar,
A subida naufragada,
Que age em prol das chamas noturnas.
No período oficial da infância,
O corte e o enforcamento do instante,
Sonha com as metáforas da esperança.
A celebração e a vanglória,
Ficam dormentes,
Quando o amor se acende.
A perfeição da graça,
Entre o crime meio cristalino,
Frutifica a paz.
O sangue furtivo do voo,
Perfuma a fechadura mortal,
Da vida.
Sofia meireles.