Corvos

Eles te seguem na jornada

Cuidam do seu caminho,

Uns estão pela lealdade

Outros pela comida farta.

Por onde tu passas

Deixas os rastros:

Do fim, da maldade

De toda crueldade humana.

És quem lava a terra

És tu que suja as mãos,

Um caminho sinistro

De crueldade e desilusão.

Eles estão contigo pelos restos

Tudo que tocas gera dor e medo

E os corvos se alimentam disso

Piorando o cenário de destruição.

Nunca sentimos amor por você

Apenas medo da punição

De morrer e ir pro lugar ruim

Tu és um tormento aqui.

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Insta: gab_poeta667

Poeta Gabriel Augusto
Enviado por Poeta Gabriel Augusto em 29/12/2021
Reeditado em 30/01/2022
Código do texto: T7417503
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