Sangue ventre-livre
A ressaca ressecou o ventre livre!
Encharcou-se de cachaça
Vomitou sangue na calçada
Apertada no pescoço
Fazendo votos de aliança com a liberdade!
Estava sem justa forma em tenra idade!
E lamentando visceral promiscuidád
Sem sangue pra andorinha branca nem malhada
Com muertos de toda nacionalidád!
Bebeu o sangue da vida
E pegou pra si o corpo da natureza sombria
E repôs cada vida como semente-livre na nova estação videira
Vovô viu a uva em encarnação passageira!