- A moça
Ela, aquela moça desconhecida e que sumida estava
Apareceu, sem que eu queira, no meu sonho e devaneio!
Surge mais bela do que antes fora e com a face linda!
Seus olhos de mel e que se derretem com facilidade!
Não foge a idade que hoje constituiu com muita luta!
Que estranho destino o meu, sem esperar ela apareceu!
Não nua ou crua, mas com muitos ingredientes atraentes!
Quem foi o felizardo que deu o primeiro beijo?
Os lábios que se apresentam estavam ávidos por ele...
Seu olhar de outrora cativante, tenho certeza, são os mesmos!
A neve do tempo prateou os seus longos cabelos negros...
Outrora eram balançantes como o rabo de uma égua no cio.
O que fazer se não consigo parar de pensar o seu corpo!
Carcomido, um pouco pelo tempo que não volta mais. Saudade!
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