Rede e moinho
Viajo entre corvos e abutres,
Acompanho cada passo seu como corvo quieto!
Enclausuro a derrota em formas de concreto,
E não abasteço o que penumbra com meu manto abstrato!
Meu conflito não sabe
o que fazer pra
ter o que quero
E pra convencer você
que o conclusivo é só o que vejo,
com a fúria do amor latejo
Esmoreço de negrume
e o lume desengrena
Não quero mais ser quem já verteu a cena!
E por não ter sido meu maior mérito,
Em demérito conclamo esse abstrato redemoinho
Fretado pra nosso
flagelado caminho!