"Canção de ninar convite ao sono!"
O violino rouco que volta ao seu dono,
Legítimo por direito, por saber conduzi-lo.
Na Alma a esperança pelo fim do Outono!
Caiu, agora ,a última folha já sem brilho,
Com o forte balançar do Vento repetido,
Igual a canção de ninar convite ao sono!
Almas sabem que o Inverno é medonho.
Resguardam Calor da terra, seu abrigo.
Momento em que, o violino se faz sentido!
Encerrar, com tão longa espera um sustenido,
Acordar, com a canção de Primavera em sonho,
Todos os campos floridos! Tempo bem vindo!
E, assim,como o som nascerão novas flores,
Em outras bocas, em penhascos de amores.
Aos tantos desejos que agora nascem sorrindo!
Adoçando antigos e novos amores no coração,
Remexendo esperanças perdidas sem cores,
Curando feridas antigas e as flores surgindo!