Silêncio Poético

Quando o poeta escreve,

O corpo fica em silêncio

Para que a sua alma grite.

Eu continuo caminhando,

A tarde está se encerrando,

Pessoas se silenciando

Porque possuem medo de assumir

Que o seu coração está sangrando.

A poetisa vazia me ensinou

Que para tocar as pessoas

É preciso se afogar na sua escrita.

Transcender naquilo que me doi

Foram gatilhos que abraçaram a minha alma

E confortaram o meu coração.

Anoiteceu!

Meu coração escureceu

Porque se cansou em confiar

Em pessoas que não souberam valorizar isso.

Nas madrugadas,

Lágrimas não caem mais,

Toc, Toc!

É a loucura batendo na porta,

Você já é de casa, então pode entrar.

Quando você se olha o que você ver?

Você contempla o ser que se tornou,

Ou se lamenta assim como eles?

Ela já chegava assim cheia de questionamentos.

Dei um leve sorriso,

Experimentei a tristeza invadindo o meu peito,

Mas eu não sentia mais dores,

O que será que está acontecendo?

Eu aprecio o que senti,

Sempre coloquei corpo e alma naquilo que fiz,

No espelho, o meu reflexo chora,

Mas são lágrimas de alegrias.

O jovem poeta venceu na sua história

E ninguém apagará isso.

A minha mente se desprendeu.

Dores, amores, tristezas e alegrias,

Não é que eu não sinto mais nada,

Eu não disse isso,

Mas agora eu já sei separar

Quem eu quero que caminhe comigo

Rafael Silvaa
Enviado por Rafael Silvaa em 26/09/2021
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