Silêncio Poético
Quando o poeta escreve,
O corpo fica em silêncio
Para que a sua alma grite.
Eu continuo caminhando,
A tarde está se encerrando,
Pessoas se silenciando
Porque possuem medo de assumir
Que o seu coração está sangrando.
A poetisa vazia me ensinou
Que para tocar as pessoas
É preciso se afogar na sua escrita.
Transcender naquilo que me doi
Foram gatilhos que abraçaram a minha alma
E confortaram o meu coração.
Anoiteceu!
Meu coração escureceu
Porque se cansou em confiar
Em pessoas que não souberam valorizar isso.
Nas madrugadas,
Lágrimas não caem mais,
Toc, Toc!
É a loucura batendo na porta,
Você já é de casa, então pode entrar.
Quando você se olha o que você ver?
Você contempla o ser que se tornou,
Ou se lamenta assim como eles?
Ela já chegava assim cheia de questionamentos.
Dei um leve sorriso,
Experimentei a tristeza invadindo o meu peito,
Mas eu não sentia mais dores,
O que será que está acontecendo?
Eu aprecio o que senti,
Sempre coloquei corpo e alma naquilo que fiz,
No espelho, o meu reflexo chora,
Mas são lágrimas de alegrias.
O jovem poeta venceu na sua história
E ninguém apagará isso.
A minha mente se desprendeu.
Dores, amores, tristezas e alegrias,
Não é que eu não sinto mais nada,
Eu não disse isso,
Mas agora eu já sei separar
Quem eu quero que caminhe comigo