Sob as garras da harpia
Mais uma vez venho poetizar uma utopia
Pois quero falar do mais intenso turbilhão
Que me instiga a vasculhar na imensidão
O mais alto pico pra meu pouso de harpia
Minh'alma Ocípte se cansou do desatino.
Quer libertar-se do seu ofício monstruoso
De punir Phíneas, Rei da Trácia majestoso.
A quem Zeus impôs o mais cruel destino.
Falar demais foi o seu pecado ontológico...
Suas profecias afrontaram o grande Deus
Expôs ao mundo que nasceria o Semi-deus
Hércules seria um forte guerreiro mitológico
Mas espalhar para o mundo esse segredo
Fez o Olimpo revoltar-se e exigir reparação
O Deus dos deuses instituiu-lhe a punição
A ilha de Estrófades tornou-se seu degredo
O espírito dos ventos criou a personificação
Da bela harpia, a águia com face de mulher
Para castigar o Rei que usou lhes mal dizer,
Ferindo seu corpo com as garras desde então.
Perdão, Ó Rei! Se o meu ofício é miserável
Saiba que eu cumpro essa missão à revelia
Venho fazer-lhe uma confissão em poesia
Não quero ser do seu suplício responsável
Meu eu Ocípte se encantou com o teu olhar
Sei que me temes e abomina minhas garras
Mas eu sei o que nos impõe essas amarras
O destino que nos prende e impede de voar
Desafiei meus pares e deixei todos aflitos
Tantas intrigas e ciúmes teve só a pretensão
Tudo fazer pra conquistar de Zeus a atenção
Para que ele viesse cessar nossos conflitos
Por clemência já libertou Phíneas do castigo
E às harpias concedeu a sonhada liberdade
Talvez possa desfazer a nossa animosidade
Pra águia-mulher poder pousar no seu abrigo.
Adriribeiro/@adri.poesias
Ps. Eu ainda sou a mesma pessoa...
Desculpa se ainda incomodo.
Não posso mudar isso.
Mas mudaria se pudesse.
Pode acreditar!
Mais uma vez venho poetizar uma utopia
Pois quero falar do mais intenso turbilhão
Que me instiga a vasculhar na imensidão
O mais alto pico pra meu pouso de harpia
Minh'alma Ocípte se cansou do desatino.
Quer libertar-se do seu ofício monstruoso
De punir Phíneas, Rei da Trácia majestoso.
A quem Zeus impôs o mais cruel destino.
Falar demais foi o seu pecado ontológico...
Suas profecias afrontaram o grande Deus
Expôs ao mundo que nasceria o Semi-deus
Hércules seria um forte guerreiro mitológico
Mas espalhar para o mundo esse segredo
Fez o Olimpo revoltar-se e exigir reparação
O Deus dos deuses instituiu-lhe a punição
A ilha de Estrófades tornou-se seu degredo
O espírito dos ventos criou a personificação
Da bela harpia, a águia com face de mulher
Para castigar o Rei que usou lhes mal dizer,
Ferindo seu corpo com as garras desde então.
Perdão, Ó Rei! Se o meu ofício é miserável
Saiba que eu cumpro essa missão à revelia
Venho fazer-lhe uma confissão em poesia
Não quero ser do seu suplício responsável
Meu eu Ocípte se encantou com o teu olhar
Sei que me temes e abomina minhas garras
Mas eu sei o que nos impõe essas amarras
O destino que nos prende e impede de voar
Desafiei meus pares e deixei todos aflitos
Tantas intrigas e ciúmes teve só a pretensão
Tudo fazer pra conquistar de Zeus a atenção
Para que ele viesse cessar nossos conflitos
Por clemência já libertou Phíneas do castigo
E às harpias concedeu a sonhada liberdade
Talvez possa desfazer a nossa animosidade
Pra águia-mulher poder pousar no seu abrigo.
Adriribeiro/@adri.poesias
Ps. Eu ainda sou a mesma pessoa...
Desculpa se ainda incomodo.
Não posso mudar isso.
Mas mudaria se pudesse.
Pode acreditar!