O Funeral dos Cascos de Cavalos

Estou chegando aos teus braços

Mas tu, me oferece perigo

Tu ceifa-me vontades

Na ciranda de minhas personas

Eu sou um animal

Eu amo o amor sujo dos becos

Eu me guardo nos buquês mortos

Eu me perfumo entre cigarros e pentelhos

O confronto me embriaga

Me traz alimento

Para que meus demônios

Se aquietarem por um breve entanto

Sucumbo a minha mentira

Que serpenteia em meus corpos

Fantasiada de vaidade, datando espetáculos

E como um vício me experimenta a arrogância

A ida é uma esperança fútil

A volta é amarga

Enveredado à derrota

Suprimido ao silêncio

Espírito concerto emana em minha volta

Idas paliativas à um deus de açúcar

Me sugerem, me forçam, me sequestram

Tudo simboliza a fragilidade da sanidade

E tudo que posso fazer por você

És lhe manipular, tudo vem pelo bem

Aquilo que esvaí é inerente a tua vontade

Entretendo, comporta-se como livramento

Tanto que me dizem e eu acredito

Me reconstruo como impostor

Ainda mais arrogante que sempre foi

O pecado peca em mentir para si mesmo