Sem perdão
Então eu estico minha mão
E toco uma estrela,
Puxo pra perto
O fruto proibido,
E o que é profano vai de encontro
Aos meus lábios puros.
Eu mordo com força
E sinto gosto de sangue.
Água não purifica
A imundície na minha alma,
Mas mesmo assim eu tento.
Mergulho a cabeça
E pratico o proibido:
Um suicídio.
O líquido invade meus pulmões
E eu afogo
Nos meus pecados.
Acenda uma vela,
Pois não há mais perdão pra mim.