UM CANTO A LOUCURA

Diga-me se é verdade,

ou loucura;

os fantasma do passado

renascera.

Por minhas tristes noites

me definhas,

em minha cabeça espalham-se poeira.

Antes do alvorecer

a loucura me faz companhia,

toca-me as caricias

o enlevo.

Faço de tudo para tê-la

mais perto a mim;

mas a solidão

castiga meu desejo.

O tédio é cama para o luar

enfebrecido,

o Delírio como suor

se espalha.

Minha amada seus seios brancos,

nunca mais vira,

quando meus males, me prendem

em minhas falhas.

Eu morro, pouco a pouco

em minha ânsia.

quando o destino brinca

com minha sorte,

minha amada que sempre

desejei e, nunca tive.

espero-te ás margens

de minha morte.

Ari Poeta
Enviado por Ari Poeta em 23/04/2021
Reeditado em 23/04/2021
Código do texto: T7239013
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