O salteador de rosas ...
Eis surjo a mandíbula,
Os espinhos nas unhas
Que empunha ferida
A rosa ferina
Minha mão torta e ossuda
À campa subida
Pétala após pétala
O alçapão de costelas
Agarra àquelas
Vermelhas, carnudas
E nos dedos que esfolo
Aos secos ossos
Às quais se me muda
De orvalho e madrugada
Sua seda em lodo
E em sede de olor
Pois o meu olhar choroso
Pântanos selou ...