De onde vens?
De onde vens, amor que perdoa-me
Deste desalento,
Desta tristura,
Desta máscara.
De onde vens?
Diga-me de onde vens!
Certeza que um pouquinho de alegria
não faça mal a ninguém.
Ódio que rasga como lâmina
minha leve casca,
mais leve que as folhas ao vento,
sem destino certo
Com medo que o vento nunca pare,
Continue sempre soprando, soprando...
Que se afunde em melancolia
e fique só,
Só,
Só,
Na soturnidade.