De onde vens?

De onde vens, amor que perdoa-me

Deste desalento,

Desta tristura,

Desta máscara.

De onde vens?

Diga-me de onde vens!

Certeza que um pouquinho de alegria

não faça mal a ninguém.

Ódio que rasga como lâmina

minha leve casca,

mais leve que as folhas ao vento,

sem destino certo

Com medo que o vento nunca pare,

Continue sempre soprando, soprando...

Que se afunde em melancolia

e fique só,

Só,

Só,

Na soturnidade.

Yasmim Castro
Enviado por Yasmim Castro em 10/04/2021
Código do texto: T7228226
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