Na clausura da escuridão
O peso morto de uma alma sem vida
A mente dilacerada em desprazer
Sendo sugada adentro da ferida
Que não curada faz recrudescer
Quando a luz se desfaz na escuridão
Num grito ensurdecedor do vazio
A plenitude dá lugar a confusão
O pacífico transmuta em sombrio
Na clausura da escuridão
A vida transcorre-se em vão
Na clausura da escuridão
A morte é apenas ilusão