Meia-noite como Meia-noite

A tempestade canta ao luar

Luar faminto pela insaciável escuridão

Que esta noite seja farta!

E não exista o oposto de jantar

Alimente, alimente todas as sombras desnudas

Que escondem do brilho dos tais semideuses!

Que as correntes sublimes

Da tempestade sublime, inunde o sol! E torne a noite eterna!

Para que todos vejam a minha vida com mais clareza

E menos brilho, pois de brilho não basta os campeões!

Da meia-noite como meia-noite

Não como início de um dia!

Do banquete à luz de velas bruxuleantes

Ocupando seu curto espaço de luminosidade

Da fome insaciável... Noite.

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 07/02/2021
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