Destino

Pelo destino esquecido

Pela dor em meus olhos

Onde morro e escrevo

Ressuscito em silêncio

Ressuscita os mistérios

Que em prol do orgulho

Resolveu esconder e sangra

A mais nobre e cristalina essência

Ressuscita o amor a canção esquecida

A lua entristecida na madrugada grita

O lamento obscuro da alma

Que não sabe se libertar

Liberdade é ilusão quando o amor nos cega

Quando o amor nos torna frágeis

E completamente vulneráveis

Aos olhos que nos acompanham

Ao sorriso que nos derruba

Aos sonhos que ressurgem da lama

Aos diversos e sinceros versos

Imploro que não ressuscitem este amor

Em temor mais um clamor de um poeta

Que revive desesperadamente a última chama

Acessa em um coração tão frio

Sem nenhum grito berram os versos

Aos poetas que bebem versos

Embriagaram-se de palavras

Que seduzem e ressurgem

Na mente, no coração e, na alma.

Natália Schettine
Enviado por Natália Schettine em 28/01/2021
Código do texto: T7170818
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