Destino
Pelo destino esquecido
Pela dor em meus olhos
Onde morro e escrevo
Ressuscito em silêncio
Ressuscita os mistérios
Que em prol do orgulho
Resolveu esconder e sangra
A mais nobre e cristalina essência
Ressuscita o amor a canção esquecida
A lua entristecida na madrugada grita
O lamento obscuro da alma
Que não sabe se libertar
Liberdade é ilusão quando o amor nos cega
Quando o amor nos torna frágeis
E completamente vulneráveis
Aos olhos que nos acompanham
Ao sorriso que nos derruba
Aos sonhos que ressurgem da lama
Aos diversos e sinceros versos
Imploro que não ressuscitem este amor
Em temor mais um clamor de um poeta
Que revive desesperadamente a última chama
Acessa em um coração tão frio
Sem nenhum grito berram os versos
Aos poetas que bebem versos
Embriagaram-se de palavras
Que seduzem e ressurgem
Na mente, no coração e, na alma.