O que eu podia fazer
Quando não havia
mais nenhuma esperança,
eu mergulhei no caos
da minha própria escuridão,
procurando entender a
origem dos meus medos,
que estavam consumindo
a minha pobre sanidade.
O que eu podia fazer,
senão me entregar
à loucura e ao desejo
de me perder para sempre,
embriagada de emoções tóxicas
e prazeres vazios?
Todo este tempo,
só fingi estar viva,
tentando sobreviver
enquanto tudo se destruía.
E, quanto mais eu caía,
mais desejava cair.