O vão de mim mesma
A escuridão
dentro de mim,
de tão intensa,
parece reluzir.
Eu vislumbro
chamas
negras
a tremular
por trás
da minha
cabeça.
Não importa
a distração,
nada faz
com que eu
esqueça
o som
estridente
da voz
que me pede
para ser
indolente.
Eu não
padecerei,
eu não
sucumbirei
ao vão
de mim
mesma.