A vigilante dos lamentos noturnos
Atenta e vigilante sempre foi a ninfa Maya
A Plêiade grega das noites mais escuras.
Vela o templo e os portões das sepulturas.
Vela o templo e os portões das sepulturas.
E pede ao deus Hermes pra ficar de tocaia.
A esse seu filho deu uma difícil missão.
A esse seu filho deu uma difícil missão.
Sondar os rumos do destino do seu pai.
O grande Zeus para saber como ele vai.
Através da magia e poder de adivinhação.
Ficou sabendo que Zeus anda indisposto.
Apesar da força do seu corpo escultural.
Sucumbiu ao poder do mais terrivel mal.
O grande Zeus para saber como ele vai.
Através da magia e poder de adivinhação.
Ficou sabendo que Zeus anda indisposto.
Apesar da força do seu corpo escultural.
Sucumbiu ao poder do mais terrivel mal.
E emudeceu para o seu maior desgosto.
Mas à noite ela ouve os ais dos moribundos.
Como a rebelar-se contra a triste escuridão.
É quando o barulho do sangue em pulsação.
Reverbera os seus lamentos mais profundos.
Talvez assim lhes chegue logo a informação.
Mas à noite ela ouve os ais dos moribundos.
Como a rebelar-se contra a triste escuridão.
É quando o barulho do sangue em pulsação.
Reverbera os seus lamentos mais profundos.
Talvez assim lhes chegue logo a informação.
Que Zeus dorme pra se curar completamente.
Que ele calou pra respirar mais calmamente.
Para que Maya possa acalmar seu coração.
Adriribeiro/@adri.poesias
Adriribeiro/@adri.poesias